8-11-1966 Data de nascimento

Rio de Janeiro / RJ - Brasil

 

​

... E será o verbo no final

 

​

Muitos eventos deixam suas cicatrizes, e depois aprimoram marcas em minha alma, modelando minhas formas de estar aqui, neste planeta, compartilhando, sofrendo, ajudando, indagando através de meus olhos pela compreensão de meus semelhantes, até que comecei a ser apenas eu mesmo. Evolução em processo eterno. As vezes me sinto bem e minha resiliência me ajuda a passar por cima dos problemas. As vezes sinto que tornei mais difícil o meu próprio caminho. Outras vezes deixei que outros me batessem com suas mãos e palavras. Sempre vivendo de acordo com o devido respeito, e disposto a ser melhor do que apenas eu mesmo. E assim com lutas e expressões artísticas. Música, literatura, pintura e fotografia.

​

​

1992 - Universidade, formado rádio-cinema.

 

 

 

1994 - Pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea.

 

 

 

De 1994 a 2004 fazendo muitas outras coisas, lendo e escrevendo muito, como sempre, precisei desenvolver minha própria maneira de contar estórias e histórias, passei por muitos lugares, desde taxista, comunicador de saúde, ou cozinhando para vender, estudando e ensinando como ser um vencedor, como concorrer a um cargo no serviço público (e no Brasil isso é uma tarefa difícil de fazer, um trabalho difícil de escolher, sobretudo quando a meta é manter as tradições e a retidão). E tradições são como o útero, a família, são colo, aconchego, paz de espírito.

​

2004 - vencedor em um dos concursos mais difíceis do Brasil, para ser policial federal.

​

2006 - formado policial federal

 

 

 

De 2006 a 2014 trabalhando como policial na fronteira Brasil/Bolívia, lutando contra traficantes, índios (uns ingênuos e enganados, outros corrompidos, todos eles usados ​​por malvados brasileiros traficando pessoas, detonando o meio ambiente atrás das riquezas da Terra Brasilis, criminosos trabalhando direta ou indiretamente para ONGs cujos interesses são apenas a usurpação - a maioria sempre sustentada financeiramente por estrangeiros que não vieram fazer outra coisa aqui se não nos roubar.

 

Eu estive conhecendo um Brasil que muitos brasileiros ainda não conhecem. Suas bundas ficaram grudadas nas cadeiras dos bares e suas mentes idealizaram um mundo que não existe, mas que eles insistem em dizer que está sendo aniquilado por seus inimigos ferozes e imaginários. Uma espécie de esquizofrenia coletiva. Então, tanto faz se eu perguntar algo sobre a verdade do meu país a um brasileiro ou estrangeiro, a maioria não saberá me responder: "por que você julga poder afirmar que nós não podemos cuidar de nossas florestas, se você não tem mais sequer as suas próprias(?) ou se você continua com a bunda grudada na cadeira do bar(?) Não seja traiçoeiro, não viva como um papagaio.

 

​

De setembro de 2014 até agora - trabalhando como policial federal no Rio de Janeiro/Brasil, ainda lutando contra os mesmos bandidos, que cometem os mesmos crimes repugnantes... Mas ainda até aqui como um guerreiro disposto a dar a vida por seu povo e por sua nação me decepcionei com meus próprios heróis. Descobri que se venderam a um globalismo progressivo, fatal e, ao que parece, incurável para a maioria dos humanos.

 

​

Durante toda a minha vida, a música, a literatura, a pintura e a fotografia foram me ajudando a alcançar o melhor de minha alma. Como você pode ver, eu tenho vivido uma vida difícil, mas não fico chorando pelos cantos, ou implorando por afetos ou reconhecimento. Acabei por encontrar meu equilíbrio em continuar sendo um bom lutador, cansado de tudo, é verdade, mas fazendo o que precisa ser feito. Algumas vezes eu me encontrei desesperado, e sofri muito, crises de ansiedade e alguns eventos de pânico me atingiram duramente algum tempo. Perdi toda a minha família, mas tenho uma outra espécie de família comigo, a espiritual, bons amigos e meus animais de estimação. Ah!... e eu tenho Deus, de muitas maneiras para chamá-lo, a partir de muitas diferentes cartilhas - Um fã do budismo e um estudante diligente de Teosofia.

 

​

Tenho tantas coisas para contar, revelar, reconstruir, compartilhar, que preciso fazê-lo através da minha música, literatura, pintura e fotografia. Então, vamos fazer isso juntos, contar coisas uns para os outros, é a vida. Mas preciso fazer um alerta sobre uma coisa muito importante; algo vital: enquanto o amor e o respeito puderem ser defendidos, eu serei um dos guerreiros prontos a replicá-los, mas também - e pelo mesmo motivo - um daqueles que, seja por grave ameaça ou interrupção no fluxo da vida, estará sempre pronto a matar para garantir sua continuidade, e defender a vida daqueles que realmente se importam.